A corrupção é uma bandeira conveniente para quem nada quer mudar mas precisa fazer de conta que quer. Ela sempre cabe, porque, ao mesmo tempo que é consenso – ou alguém vai se declarar a favor da corrupção? –, é difusa. Elege-se os corruptos a destruir, que viram bonecos, rostos a ser eliminados. E nada se muda da estrutura que provoca as desigualdades e permite a corrupção de fundo.O artigo é longo como é de praxe aos artigos da Eliane Brum. Longos porque têm conteúdo a ser transmitido. Como também é de praxe aos seus artigos, vale a pena ser lido na íntegra.
http://brasil.elpais.com/brasil/2016/03/14/opinion/1457966204_346156.html
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