Lendo as reações de pessoas cuja minha bolha de felicidade ainda não se encarregou de expulsá-las - e olha que ela tem se mostrado bastante eficiente neste quesito - sobre as rebeliões nos presídios de Manaus e de Roraima, fiquei me questionando, num primeiro momento, quando nos tornamos uma nação de psicopatas. Acabei chegando à conclusão que nós não nos tornamos uma nação de psicopatas. Nós sempre fomos uma nação de psicopatas. Nosso passado escravagista, do qual ainda não conseguimos nos libertar, nos impôs tamanha falta de empatia com o sofrimento alheio que não somos capazes nem de perceber este fato.
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