Se for um vício adquirido depois de iniciado o romance, aí fudeu geral.
"Essa sua bike foi a pior coisa que aconteceu na minha vida." (esposa de um montain biker)
"Você não acha que está exagerando? Entendo correr 5km mas uma meia maratona..." (esposa de um corredor)
Quer ver o caldo entornar de vez? Experimente adicionar a presença dos amigos. Com cerveja.
- Se a opção for não fazer nada, você fica em casa fazendo nada que eu vou arrumar alguma coisa para fazer.
É claro que toda esta macheza indicava que aquele relacionamento já estava agonizante. Ela não entendia que eu precisava da endorfina que só quilômetros a fio de corridas conseguem gerar para manter a sanidade. Pelo contrário, a corrida era a prova irrefutável dos meus "problemas internos", locução sempre pronunciada com o indicador ostensivamente apontando para a têmpora, contextualizando onde achava que se encontrava a localização do problema.
Uma namorada não entendeu que a solidão, representada pela rede perigosamente afixada sob a sombra de um abacateiro no gramado em frente ao bloco, era um hobby, uma forma de meditação que me dava forças para superar o momento difícil que eu atravessava. Achava que a necessidade por isolamento era uma demonstração de indiferença, de falta de afeto.
São só ciúmes. Ciúmes da bike. Ciúmes do videogame. Ciúmes da guitarra.
Há uma frase que diz que as mulheres querem mudar os homens apenas para reclamar que eles mudaram. Não vale a pena ser responsável pela guitarra empoeirada no fundo do armário. Deixe que o natural fim da empolgação assuma este papel.
As mulheres parecem não entender que nós, homens, às vezes, muitas vezes, somos apenas crianças. E como crianças, precisamos de brinquedos e de outras crianças para nos divertirmos. Apenas isso. Não significa que não gostemos de vocês ou que vocês não nos sejam importantes. Não significa que estejamos utilizando pretextos para ir à caça ou para trairmos. Não significa que não nos divertimos mais quando estamos com vocês. Significa apenas que temos outros interesses e que esses interesses dizem um pouco sobre nós. Dizem um pouco sobre os caras com quem vocês escolheram estar. Se não os tivéssemos, talvez não fôssemos quem somos.
"Pelada com os amigos? Ensaio com a banda? Cara, eu sou casado. Não posso fazer nada disso."Não sei de onde vem essa ideia que é melhor não fazermos nada juntos do que você se divertir e eu não. Foi o que eu disse uma vez à ex:
- Se a opção for não fazer nada, você fica em casa fazendo nada que eu vou arrumar alguma coisa para fazer.
É claro que toda esta macheza indicava que aquele relacionamento já estava agonizante. Ela não entendia que eu precisava da endorfina que só quilômetros a fio de corridas conseguem gerar para manter a sanidade. Pelo contrário, a corrida era a prova irrefutável dos meus "problemas internos", locução sempre pronunciada com o indicador ostensivamente apontando para a têmpora, contextualizando onde achava que se encontrava a localização do problema.
Uma namorada não entendeu que a solidão, representada pela rede perigosamente afixada sob a sombra de um abacateiro no gramado em frente ao bloco, era um hobby, uma forma de meditação que me dava forças para superar o momento difícil que eu atravessava. Achava que a necessidade por isolamento era uma demonstração de indiferença, de falta de afeto.
São só ciúmes. Ciúmes da bike. Ciúmes do videogame. Ciúmes da guitarra.
Há uma frase que diz que as mulheres querem mudar os homens apenas para reclamar que eles mudaram. Não vale a pena ser responsável pela guitarra empoeirada no fundo do armário. Deixe que o natural fim da empolgação assuma este papel.
As mulheres parecem não entender que nós, homens, às vezes, muitas vezes, somos apenas crianças. E como crianças, precisamos de brinquedos e de outras crianças para nos divertirmos. Apenas isso. Não significa que não gostemos de vocês ou que vocês não nos sejam importantes. Não significa que estejamos utilizando pretextos para ir à caça ou para trairmos. Não significa que não nos divertimos mais quando estamos com vocês. Significa apenas que temos outros interesses e que esses interesses dizem um pouco sobre nós. Dizem um pouco sobre os caras com quem vocês escolheram estar. Se não os tivéssemos, talvez não fôssemos quem somos.
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